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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Uma mensagem de NATAL!

Tenho o prazer de poder enviar a todos os MM.'.QQ.'.II.'. uma mensagem de Natal de alguém que eu admiro muito, o Padre Mário de Oliveira...Acredito que esta mensagem de Natal, dispensa qualquer tipo de comentário.
Obrigado Padre Mário!
Junto segue o Link:
http://www.youtube.com/watch?v=TIAmTTZJ2CM

Ptah.'.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ofereça um sonho a cada criança...


Este Natal…eu quero ajudar todas as crianças a ter um sonho!
Este Natal vou pensar nos que mais precisam...
Este Natal eu posso mudar algo...
Contribua com o que puder directamente para os sites das organizações abaixo mencionadas:

www.ajudadeberco.pt/index_pt.html

www.sol-criancas.pt/

www.iacrianca.pt/

www.abraco.org.pt/

www.aacc.org.br/

http://www.acreditar.org.pt/

http://www.miudossegurosna.net/

http://www.repartir.org.br/

http://www.meninosdeoiro.org/

www.raa-ei.org/


Um Abraço Fraternal
Ptah.'.

Porque adormecem os maçons?

O homem é um ser itinerante, peregrino do Absoluto, caminhante errante de um labirinto cósmico…
O Homem pode desesperar e desbastar-se no orgulho. Mas se houver nele a abertura para a Verdade e Amor Fraterno, o seu caminho ao longo da história poderá dar lugar à esperança de uma verdadeira maçonaria.
O grande inimigo da maçonaria está no egoísmo e na falsa tolerância do homem, em não saber amar, em deixar-se subjugar pela ganância desmedida do poder, que nos afasta das bases do verdadeiro Templo. A maçonaria não é um Clube de Empresários, muito menos um jogo de valores politizado ou de origem dogmática e/ou pseudo-esotérica. A verdade é que não há nem pode haver uma maçonaria alicerçada com base em valores deturpados ou menos claros, que pela sua estrutura pouco verdadeira , está sujeita à extinção.
Regularidade, descendência, reconhecimento, loja selvagem… discurso elitista romanesco, palavras desprovidas de significado num mundo de verdadeiros maçons!
A maçonaria não é Maçonaria, a não ser que seja reconhecida, o que pressupõe um movimento da atenção que se dirige para ela e para todos os maçons no globo.
Perdoem-me os meus irmãos, não esses de sangue que não tive oportunidade de os reconhecer, os verdadeiros irmãos, aqueles que numa mancha negra sob a luz ténue de algumas velas tive o prazer de abraçar…

Talvez seja esta a razão do adormecimento de tantos maçons…
I.'.M.'. adormecido

domingo, 13 de dezembro de 2009

Pintura a óleo

Quatro Elementos
Óleo s/tela


TEMPO
Óleo s/tela




R.Vilar

sábado, 12 de dezembro de 2009

Tradicional Ordem Martinista (TOM)

A figura mais conhecida do Martinismo, junto ao público em geral, é a do Rosacruz Louis-Claude Saint Martin, mas o início de tudo aconteceu em 1754, quando Martinès de Pasqually [teósofo do século XVIII - (1710-1774)] criou a Ordem Iniciática dos Elus-Cohen. A base do trabalho iniciático era a reintegração do homem mediante a prática teúrgica. Essa Teurgia, em última instância, apoiava-se no relacionamento do homem com as hierarquias angélicas, única via, segundo Pasqually, para sua reconciliação com a Divindade. O Martinismo, contudo, não é uma extensão da Ordem dos Elus-Cohen, e com o falecimento de Pasqually, em 1774, seus ensinamentos tomaram caminhos distintos. Dois discípulos de Pasqually sobressaíram-se e impuseram orientações esotéricas específicas para o pensamento original de seu Mestre: Jean-Baptiste Willermoz (1730-1824) e Louis-Claude de Saint-Martin (1743-1803) conhecido sob o Nome Iniciático de Phil \u2026 Inc \u2026 (Philosophe Inconnu). Existem numerosas Ordens Martinistas em funcionamento no mundo moderno.

Willermoz, adepto da Franco-Maçonaria e da Teurgia, apesar de não ter transmitido àquela Agremiação as práticas teúrgicas dos Elus-Cohen, fez com que, em 1782, os ensinamentos de Martinès de Pasqually fossem incorporados aos graus de Professo e de Grande Professo da aludida Fraternidade.

Já Louis-Claude de Saint-Martin renunciou à Teurgia – senda externa – em proveito da senda interna. Considerava a teurgia perigosa e temerária. Reputava, outrossim, arriscada a invocação angelical quando operada pela via externa. O caminho era o interior. Saint-Martin desejava: entrar no coração da Divindade e fazer a Divindade entrar em seu coração.
A iniciação transmitida por Saint-Martin perpetuou-se até o final do Século XIX. Mas não foi ele próprio o fundador de uma associação com o nome de Ordem Martinista. Havia, entretanto, uma Sociedade dos Íntimos (Círculo Íntimo) formada de discípulos que recebiam a iniciação diretamente de L.C. de Saint-Martin. No final do século XIX, dois homens eram os depositários desse conhecimento e dessa iniciação: Gérard Encausse e Pierre-Augustin Chaboseau. Foram esses dois homens, Gérard Encausse, mais conhecido como PAPUS, e Augustin Chaboseau que, em 1888, decidiram transmitir a Iniciação de que eram depositários a alguns buscadores da verdade e fundaram a Ordem Martinista. É a partir dessa época que se pode efetivamente falar em uma Confraternidade Martinista.

Em 1891 a Ordem Martinista foi dotada de um Conselho Supremo, e Papus foi escolhido Grande Mestre da Ordem. O coração do Martinismo fixou-se em Paris, e, imediatamente, foram criadas quatro Lojas: Esfinge, Hermanubis, Velleda e Sphinge. Cada uma com características específicas, mas todas fiéis ao pensamento de seu inspirador: Louis-Claude de Saint-Martin \u2013 o Filósofo Desconhecido.

A Ordem, com o tempo, expandiu-se também no estrangeiro, e foram instaladas diversas heptadas na Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália, Egito, Tunísia, Estados Unidos, Argentina, Guatemala e Colômbia. Não há registros, s.m.j., do funcionamento da Ordem, naquela época, nem em Portugal, nem no Brasil.

Com o advento da Primeira Guerra Mundial a Ordem Martinista entrou em dormência. Papus transferiu-se voluntariamente para o front (para servir como médico), vindo a falecer antes do fim do conflito, em 25 de Outubro de 1916. Com a transição de Papus, a Ordem passou por dificuldades e quase desapareceu. Foi exatamente em 24 de Julho de 1931 que os martinistas autênticos, no intuito de distinguir a Ordem de movimentos pseudomartinistas (inautênticos), reuniram-se em torno de Augustin Chaboseau e acrescentam à denominação da Ordem o qualificativo Tradicional. a Segunda Grande Guerra. A Ordem entra praticamente em nova dormência, pois no dia 14 de Agosto de 1940 o jornal oficial publicou um Decreto do Governo de Vichy proibindo na França o funcionamento de todas as organizações secretas. Todavia, duas Lojas continuavam a operar incógnita e silentemente: Athanor e Brocéliande. A Gestapo não dava sossego às organizações iniciáticas. E alguns iniciados, não apenas da TOM, foram martirizados e mortos nos porões do nacional-socialismo pelos títeres nazistas.

1945: término das hostilidades. Augustin Chaboseau (Sâr Augustus), incansavelmente, reativou a Ordem pela última vez, pois veio a falecer em 2 de Janeiro de 1946. Na Europa, com a morte de Chaboseau, o movimento martinista passou mais uma vez por grandes dificuldades. Sua sustentação deveu-se a Ralph M. Lewis (Sâr Validivar), então Imperator da Ordem Rosacruz e Grande Mestre Regional da Tradicional Ordem Martinista que, com seu incansável trabalho e acurado senso de organização, sedimentou a agremiação na Europa. Foi eleito Soberano Grande Mestre da Ordem e dirigiu-a por 48 anos até o momento de sua Grande Iniciação, em 12 de Janeiro de 1987.

Hoje, no ambito da AMORC, com a denominação de TOM, a Ordem Martinista é dirigida universalmente por Christian Bernard, também Imperator dessa Ordem Rosacruz. A Tradicional Ordem Martinista da AMORC está instalada no Brasil.

Apesar de todas as adversidades, a Tradicional Ordem Martinista sempre conseguiu manter e transmitir sua Luz ao longo do tempo. Os martinistas – Servidores Incógnitos – sabem e concordam com Victor Hugo quando afirmou: A revolução muda tudo, menos o coração do homem. Por isso, como preconizou Saint-Martin, não é no exterior que se deve produzir a mudança, mas sim no coração de cada homem. É esse conceito que os martinistas denominaram (e denominam) de Senda Cardíaca.
Uma Senda Cardíaca
Conforme se afirmou anteriormente, Martinès de Pasqually entendia que a ascensão do homem só poderia operar-se pela Teurgia, ou seja, por um conjunto complexo de práticas ritualísticas, visando obter sua reintegração com a Divindade com intermediação Angélica. Saint-Martin desaprovava essas práticas. Achava-as perigosas e ultrapassadas. Acreditava que com o advento do Cristo o homem poderia ter acesso ao Reino Divino sem intermediários. Evocar ao invés de invocar. Dentro e não fora. Interior e não exterior. A ascese interior é o caminho, e, nesse sentido, é no coração do homem que tudo deve acontecer. Para os martinistas o Universo e o homem formam um todo, e como ensinava Saint-Martin: não podemos ler senão no próprio Deus, nem nos compreender senão em seu próprio esplendor. Se o homem não é mais capaz dessa harmonia é porque se tornou vazio de Deus. Ficou adormecido para a espiritualidade. Escolheu que assim sucedesse. Lutar pela reintegração é preciso. É sobre essa questão primordial que repousa todo o trabalho martinista: a REINTEGRAÇÃO DO HOMEM. O poder original perdeu-se. Mas não se perdeu, certamente, o germe desse poder. Só depende – e depende exclusivamente – do homem cultivá-lo, trabalhá-lo, e fazê-lo crescer e frutificar. Mas há aqueles que têm consciência dessa nostalgia. Há os que sentem um impulso interior de reencontrar a pureza original. São os Homens do Desejo. É o desejo de Deus. É a fome de Deus. É a saudade metafísica insatisfazível do reencontro interno e insubstituível com a DIVINDADE INTERIOR. No âmbito do Rosacrucianismo isto corresponde à construção in corde do Mestre-Deus pessoal de cada Iniciado.

Assim, a senda martinista é a Senda da Vontade, voltada para a reconstrução do Templo Interior. Para edificar e reconstruir esse Templo, o iniciado Martinista apoia-se em três pilares: a Iniciação, os Ensinamentos Martinistas e a Beleza. Pelos dois primeiros adquire (ou readquire) FORÇA e SABEDORIA. Alcançadas ou (re)alcançadas essas instâncias do ser, nascerá (ou renascerá) a BELEZA que marcará com seu selo a reconstrução de seu Templo Interior. Portanto, a edificação do Templo Interior apóia-se na Lei do Triângulo.

Sobre a questão da iniciação, vale a pena recordar o que ensinou Saint-Martin a Kirchberger: Pela iniciação podemos entrar no CORAÇÃO DE DEUS e fazer o CORAÇÃO DE DEUS entrar em nós, para aí fazer um casamento indissolúvel. Pela Iniciação o homem lentamente tornar-se-á seu próprio REI. EU E MEU PAI SOMOS UM.

Os ensinamentos de Saint-Martin são, sem exceção, aplicáveis a toda a Hhumanidade. Considerava a fraternidade (e não a igualdade) a base de toda a vida social e propugnava a união de todos os seres humanos em nome do amor. Justiça e caridade, força e fraqueza, só podem encontrar seu ponto de equilíbrio pela e na fraternidade. Assim, a Tradicional Ordem Martinista – que preserva os ensinamentos de Louis-Claude de Saint-Martin – propugna que a felicidade da Humanidade é dependente e proporcional à felicidade de cada um de seus membros e na união de todos pela fraternidade, que propicia uma verdadeira igualdade pelo equilíbrio estável de direitos e de deveres. A resultante desses dois lados do triângulo conduz ao terceiro – a liberdade – que determina a segurança e a preservação de todos. Mas, nada pode acontecer sem humildade e caridade.

Em seu trabalho os martinistas não empregam nem magia, nem teurgia, nem se preocupam com a acumulação de um saber puramente intelectual, pois entendem que para progredir na senda da reintegração não é a cabeça que é preciso empenhar e sim o coração. É no coração – o templo sagrado e alquímico de transmutação do homem antigo no homem perpétuo – que serão encontradas as sete fontes sacramentais, as sete colunas, que harmonizarão e fertilizarão todas as regiões do ser do homem. Dessa Alquimia Transcendental e perene, manifestar-se-ão, para sempre, a Sabedoria, a Força e a Magnificência…

Segundo Saint-Martin na obra “O Novo Homem”, essas possibilidades estão à disposição do ser humano, porque nunca dele lhe foram subtraídas, e tais maravilhas encontram-se perpetuamente no seu coração, eis que aí têm existido desde a origem.

No discipulado, o martinista utiliza dois livros simbólicos (díade martinista): o “Livro da Natureza” – imenso repositório de conhecimentos – e o Livro do Homem – a ser lido por introspecção, pelo retorno ao centro do ser, pelo retorno ao coração. Aí é o lugar para e de contemplação interior, de transmutação divina, e que se constitui na via Esotérica, Alquímica e Secreta de todos os seres. Nesse processo, o Homem Velho acaba por ceder lugar ao Homem Novo. Essa regeneração foi definida por Saint-Martin como uma imitação interior do Cristo; e, tendo se tornado Homem-Espírito, poderá cumprir seu ministério: ser o intermediário ativo entre o Absoluto e o Universo. Este é o significado oculto da sentença: Lázaro, levanta-te. Todo Martinista é potencialmente um Lázaro. Não haverá mais em cima ou embaixo, exterior ou interior, dentro ou fora. A comunicação será permanente, e o homem terá alquimicamente se transmutado no templo de Deus. A Jerusalém Celestial terá sido restabelecida, pois o homem foi, então, batizado pelo Fogo Sagrado do Santo Espírito. I-NRI. I-Na-Ra. I-Na-Ra-Ya. YN-RI. A Doutrina Martinista veio (re)anunciar, portanto, a Era do Cristo Cósmico, que já começa a se revelar na alma de todos os seres, que, ainda que vacilantemente, estão iniciando a perceber que a insistência em chafurdar em valores transitórios e subalternos, só pode conduzir a sofrimentos e a desastres, qualquer que seja a duração dessas transigências, qualquer que seja a dimensão de cada tentativa. Ambas serão sempre frustras. Não se pode esquecer de que, posteriormente, Rudolf Steiner (1861-1925) viria a exaltar os mesmos princípios no âmbito da Sociedade Antroposófica. Este místico austríaco deixou uma obra monumental que deve, s.m.j., ser examinada por todos aqueles que se interessam pelos temas abordados neste pequeno e modesto ensaio. Outro pensador de nomeada foi o jesuíta Teilhard de Chardin (1881-1955), que faleceu no mesmo ano de Albert Einstein (1879-1955). Ambos foram cientistas, filósofos e místicos. Examinar os pensamentos destes dois ilustres transmissores é profundamente inspirador.

E assim, se se puder simplificar ao limite máximo para a mínima compreensão do que possa ser esoterismo ou iniciação no sentido martinista, talvez um resumo do que deixou escrito Saint-Martin, possa desarmar as consciências, de um modo geral, e estimular o início de uma pesquisa e de um estudo mais sistemático e mais aprofundadMartinès de Pasquallyo sobre essa possibilidade de acesso a um conhecimento, que está a todos disponível, aberto e sem reservas: A única Iniciação… é aquela pela qual podemos penetrar o coração de Deus e induzir este coração divino a penetrar o nosso. Kirchberger, como se viu, teve o privilégio de receber esse inspirador pensamento do próprio Formulador. A vereda martinista é, portanto, CARDÍACA. Interna. Não-teúrgica. Cabalística e ao mesmo tempo Iniciática. Assim, contrariamente à tagarelice profana e vulgar, iniciação (no sentido esotérico) é experiência pessoal, aprendizado, compromisso com o bem, com a justiça, com a fraternidade e com a liberdade; é o propósito de servir e atuar neste Plano de existência com firmeza e tolerância, mas também com bondade e compreensão, respeitando a multiplicidade de credos e de opiniões, sempre colaborando para a ascensão social e espiritual da Humanidade. É, em suma, a prática plena pela compreensão plena do PRIMEIRO MANDAMENTO. Por último, sobre a Verdade, Saint-Martin deixou escrito: A opressiva desventura do homem não é ignorar a existência da verdade, mas interpretar erroneamente sua natureza. Este conceito é equivalente à anarquia pitagórica.




Texto R+C

A verdade da Opus Dei...

Uma das coisas mais estranhas do Opus Dei é sua falta de história. Funcionou durante sessenta anos e esperava-se que algum membro em alguma parte do mundo tivesse escrito um relato de seu desenvolvimento; como cresceu e estendeu-se; quem ingressou, onde e quando; quais foram os problemas e como resolveram-se; quais tensões existiam e como foram resolvidas; como empreenderam distintas obras apostólicas, e como decidiu-se sua política, etc. O lugar apropriado para tal tratamento seria o volume publicado em 1982 pela Universidade de Navarra para comemorar, algo tardiamente, os cinqüenta anos de aniversário do Opus Dei, baseado em 1928. Nele há um compartimento comprometedoramente intitulado ‘Opus Dei, cinqüenta anos de existência’, todavia, consiste somente em duas peças: um texto inédito até então de Escrivá e uma entrevista que não contribui com informação alguma referente à história da organização, com o novo presidente geral da associação, Monsenhor Alvaro del Portillo. Não é que algo de sua história não possa ser desenterrado a partir das muitas apologias do Opus que seus partidários publicaram através dos anos, entretanto, não se menciona diretamente nenhum estudo histórico no ensaio bibliográfico de Lucas F. Mateo–Seco, escrito para o volume do aniversário. O mais extraordinário é a escassez de obras sérias sobre qualquer aspecto do Opus, exceto no, recentemente, adquirido estatuto jurídico como prelatura pessoal.
Não obstante, de um acontecimento em particular não há escassez de relatos: do dia e do modo em que Escrivá decidiu fundar o que com o tempo se converteu no Opus Dei. Aconteceu, diz Vázquez com uma hipérbole compreensível de quem é membro devoto, ‘como semente divina caída do céu’. A idéia veio a Escrivá quando fazia retiro numa casa do subúrbio de Madrid, pertencente aos padres paulinos. Escrivá estava rezando e, afirma Bernal, ‘viu’ o Opus Dei. Ao mesmo tempo ouviu soar os sinos da próxima igreja de Nossa Senhora dos Anjos, que celebrava a festa patronal; em 2 de outubro é o dia em que os católicos comemoram a festa dos Anjos da Guarda.
O que aconteceu realmente, não está de todo claro. Alguns membros do Opus acreditam que Escrivá do Balaguer teve uma visão celestial, mas nem ele mesmo chega a afirmar tanto. De fato, afirma muito pouco. É bastante evidente que, sendo um jovem e ambicioso sacerdote em um país com muitos padres à maturação, procurava algum papel particular na vida. E não há nada mau nisso. Parece pelos diversos relatos da fundação, que durante suas meditações começou a vislumbrar qual poderia ser seu papel. Foi mais tarde, embora não muito depois, quando a primeira noção se fez mais clara e pôde dar os passos para pô-lo em marcha. Foi tudo o que aconteceu. Mas, como o Opus tem a propensão a maximizá-lo em tudo, ficou uma placa na fachada do novo campanário de Nossa Senhora de Los Angeles, e um dos antigos sinos levou-se ao Torreciudad em lembrança do fundador. A inscrição latina, grosseiramente traduzida, diz: ‘Enquanto os sinos da igreja de Madrid de Nossa Senhora de Los Angeles tocavam e elevavam suas vozes em oração aos céus, em 2 de outubro de 1928, Josemaría Escrivá do Balaguer recebeu na mente e no corpo as sementes do Opus Dei.’ O Opus poderia ter posto, mais adequadamente, uma placa no edifício em que o fundador recebeu sua primeira inspiração, mas já não está em pé.
O que exatamente Escrivá tinha fundado? Logo, há dúvidas no que se converteu o Opus Dei. Tem uma estrutura legal precisa, objetivos bem definidos e métodos inequívocos para levá-los a cabo. Porém, seria incomum para o fundador de uma organização religiosa dentro da Igreja católica prever, exatamente, até o último detalhe, o que seria tal organização. Os franciscanos, por exemplo, passaram por muitos traumas durante décadas, se não durante séculos, conflitos internos antes de estabelecer sua estrutura, e isso somente a custa de dividir a ordem. De modo que é razoável perguntar-se se a visão original de Escrivá realizou-se da forma que hoje se apresenta.
Não é que o problema seja assim tão simples. Escrivá viu que o Opus Dei se desenvolvia na forma em que o fazia, e incitou-a a continuar em seu caminho. O momento crucial pode estar no incidente que se explica mais adiante, quando voltou de Roma em 1946 com sua inocência ou sua ingenuidade quebrantada pela forma de atuar da cúria romana. Talvez, sua primeira idéia do que desejava criar fosse algo completamente distinto.
Bernal, por exemplo, descreve o Opus Dei como ‘uma 'organização desorganizada', plena de responsável espontaneidade. Isto estaria muito longe da experiência de alguns membros recentes. Ao morrer o fundador, comenta Vladimir Felzmann:
‘...regras, normativas e restrições cresceram. A vida se fez ainda mais restritiva... Para proteger e preservar seu espírito –para evitar o que aconteceu aos franciscanos–, o fundador dispôs uma codificação completa e meticulosa da obra do Opus Dei e da vida de seus membros. Mas, como nosso Senhor mesmo descobriu, um espírito encerrado em um código tende a voltar-se morto, lhe escravizem, farisaico’.
A ‘organização desorganizada’ de Bernal está próxima ao que Raimundo Pániker recorda dos primeiros tempos. Pániker era possivelmente o mais distinto teólogo acadêmico do Opus. Nascido em Barcelona, de pai índio e de mãe catalã, era cidadão britânico e, como tal, foi evacuado de Barcelona por um casco de navio de guerra britânico durante a Guerra Civil espanhola (1936–1939). Foi estudar na Alemanha, mas voltou para Barcelona em 1940, onde se uniu ao pequeno grupo de seguidores de Escrivá, que exerciam atividades na cidade. Ordenou-se sacerdote em 1946, um segundo grupo de membros do Opus que foram ordenados. Deixou o Opus em 1965. Suas lembranças dos primeiros tempos confirmam a descrição do Bernal.
Diz Pániker que quando chegou ao Opus era quase um movimento ‘contra-cultural’.
Gente como ele se uniu ao Opus porque parecia oferecer um modo de superar a ‘rotina do catolicismo’. Simplesmente queriam tomar a sério a religião, seguir o Evangelho em todas as exigências impostas sobre quem quer ser discípulo de Cristo. Há uma velha tradição ascética na Igreja que compara ao devoto com a ‘militia Christi’, os soldados de Cristo, e foi esta expressão que utilizou Pániker para os primeiros membros do Opus. Não havia, além de Escrivá, mais que um grupo de laicos que tentavam pôr o Evangelho em ação. Não havia uma forma de vida especial, nenhuma fuga do mundo. Não devia haver nada que os distinguisse exceto, possivelmente, que, para ajudar-se mutuamente, viviam juntos. Aquele, pois, era o ideal que Escrivá do Balaguer oferecia aos que se achavam sob sua influência.
As pessoas submetiam-se rapidamente à ela. Assim que recebeu a mensagem divina, lançou-se a procurar gente para sua causa. Falou de suas idéias a amigos de seus dias de estudante em Logroño e Zaragoza. Procurou apoio entre os sacerdotes que compartilhavam a casa onde se alojava em Madrid. Escreveu cartas a gente de fora da capital da Espanha. Perguntou à seus conhecidos e a aqueles para quem trabalhava como capelão, se conheciam candidatos varões adequados entre os jovens, e particularmente entre os estudantes. Disse ao padre Sánchez Ruiz, seu diretor espiritual, que se dava conta com crescente claridade de que o Senhor ‘quer que me esconda e que desapareça’. Não seguiu o conselho do Senhor. Fazia amizades influentes tanto entre o clero como entre os seculares, estava desenvolvendo o Opus através de suas cartas, cultivando a aristocracia e fazendo seus primeiros discípulos.
Alguns uniram-se a ele, todavia não ficaram. Outros, como Isidoro Zorzano Ledesma, que tinha estudado com ele em Logroño e a quem se encontrou por acaso em Madrid, morreu jovem. Uns amigos da Faculdade de Medicina de Madrid apresentaram-o ao João Jiménez Vargas, estudante de tal Faculdade. Encontrou a outros por meio do confessionário ou através das Damas Apostólicas, de quem era capelão. Uniram-se ao Escrivá em um momento crucial da História da Espanha, timidamente, em palavras do Pániker, um ‘movimento contra-cultural’.

Michael Walsh - Opus Dei (fragmento)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ser Maçom

Ser Maçom é ser Irmão da humanidade
É ver Luz em toda a chispa tresmalhada
É produzir uma amálgama transmutada
Sublimando no bem toda a maldade

É ser capaz de conviver com a falsidade
É provar que a virtude tem valor
É apagar o ódio com amor
É demonstrar as virtudes da Verdade

Na tolerância encontramos o mistério
Assim como o alquimista o seu minério
Ambos no caminho espiritual

O Maçom dá sempre a mão ao desleal
Tal como o faz ao Irmão mais Fraternal
Porque obedece a um compromisso muito sério

Não há vinganças, nem rancores, nem maldade
Porque em todo o ser humano há uma diferença
E agir assim é apanágio de quem pensa
Que os irmãos são toda a humanidade

Há profanos que mostram ser virtuosos
E que deslumbram com o seu saber e mérito
Assim como há irmãos que são o descrédito
Mas de todos devemos ser mui zelosos

Podemos ver o mal, ver a trapaça
Sem que isso vá afectar a nossa graça
Porque somos A Fraternidade

Ao maldoso fica a desgraça e a maldade
Ao virtuoso, o amor à humanidade
E o que tem que ser feito… que se faça!

Autor anónimo

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O que é a Maçonaria?

A Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualística, universal e fraterna, filosófica e progressista, baseada no livre-pensamento e na tolerância, que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista á edificação de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
A Maçonaria condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias, enaltecendo, porém, o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviços à Ordem, à Pátria e à Humanidade;
A Maçonaria afirma que o sectarismo político, religioso ou racial é incompatível com a universalidade do espírito maçónico. Combate a ignorância, a superstição e a tirania em todos os seus contornos.
A Maçonaria proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um;
A Maçonaria defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano.
A Maçonaria reconhece o trabalho como dever social e direito inalienável; julga-o dignificante e nobre sob quaisquer das suas formas;
A Maçonaria considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam as suas raças, nacionalidades, convicções ou crenças;
A Maçonaria sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade e devotação à Pátria e obediência as leis.
A Maçonaria determina que os Maçons estendam os laços fraternais que os unem a todos os homens esparsos pela superfície do globo.
A Maçonaria recomenda a divulgação da sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate, o recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objectivos;
A Maçonaria adopta sinais e emblemas de elevada significação simbólica que são utilizados nas oficinas de trabalho e servem para que os Maçons se reconheçam e se auxiliem onde se encontrem."

sábado, 28 de novembro de 2009

Ética na Maçonaria

"Vá plácido entre o barulho e a pressa lembre-se da paz que pode haver no silêncio. Tanto quanto possível, sem capitular, esteja de bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade, clara e calmamente; e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois também eles têm a sua história. Evite pessoas barulhentas e agressivas. Elas são tormento para o espírito. Se você se comparar a outros, pode se tornar vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você. Desfrute suas conquistas, assim como seus planos. Mantenha-se interessado em sua própria carreira, ainda que humilde; é o que realmente se possui, na sorte incerta dos tempos. Exercite a cautela nos negócios, porque o mundo é cheio de artifícios. Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe; muitas pessoas lutam por altos ideais e, por toda a parte, a vida é cheia de heroísmo. Seja você mesmo. Principalmente, não finja afeição, nem seja cínico sobre o amor, porque, em face de toda aridez e desencanto, ele é perene como a grama. Aceite, gentilmente, o conselho dos anos, renunciando, com benevolência, às coisas da juventude. Cultive a força do espírito, para proteger-se, num infortúnio inesperado.
Mas não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos nascem da fadiga e da solidão. Acima de uma benéfica disciplina, seja bondoso consigo mesmo. Você é filho do Universo; não menos que as árvores e as estrelas, você tem o direito de estar aqui. E que seja claro, ou não, para você, sem dúvida o Universo se desenrola como deveria. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer que seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem sua lida e suas aspirações, na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma. Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. Esteja atento"!

Do livro "Fragmentos da Pedra Bruta"

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FIAT JUSTITIA, RUAT COELUM

"Faça-se a justiça, mesmo que desabem os céus"

Apesar de inúmeros Sites e muita informação, por vezes contraditória, junto anexo alguns elementos retirados de alguns artigos, e livros sobre o tema...
A Ordo Illuminatorum é uma instituição iniciática, filosófica, filantrópica e religiosa. Nos seus fundamentos estão segredos específicos, formando uma sociedade baseada no sigilo e na obediência. A Illuminati é uma associação animada por dois princípios: igualdade e justiça. Toda sua manifestação é baseada nestas duas premissas que são geradoras de luz para a humanidade.

A Ordem, composta de 13 graus, baseados nos ritos de natureza maçónica, templária e nos antigos mistérios, se propõe a levar o mundo a uma Nova Ordem Mundial e para isso conta com as forças motrizes da sociedade como um todo, independente de ideologias e religiões. Sua filosofia é baseada nos mais puros princípios morais, sem esquecer os ensinamentos dos grandes mestres de todos os tempos. Todo iluminado é formado de modo a oferecer o máximo de si, para todos. Sua única vinculação é com a verdade inscrita no templo chamado Natureza.

ORIGENS

A Ordem dos iluminados, como também é conhecida, nascida no alvorecer da história da humanidade, foi desenvolvida ao longo do tempo, por diversos líderes, entre eles: Hassan Sabath (nazarins - 1090) e Bayezid Ansari (roshynaia - 1550). Oficialmente, consta que em 1776, o alemão Adam Weishaupt, um professor de direito canónico e membro de uma ordem terciária jesuíta, funda a Ordo Illuminatorum, uma sociedade disciplinada, secreta e voltada ao progresso e a liberdade, baseada em princípios de reforma moral e social, que tinha por objectivo organizar rosacruzes, maçons, esotéricos, clérigos e outras ordens numa poderosa sociedade, com o intuito de promover as mais importantes mudanças político-sociais dos 200 anos seguintes. Seus membros eram recrutados na nobreza, clero, burguesia, sábios, maçons, rosacruzes e templários.

PERSEGUIÇÃO, EXTINÇÃO E CLANDESTINIDADE

Da obra dos Illuminati surgiram diversos movimentos sociais, entre eles, o anarquismo, e a Carbonária. Assim se iniciou a mais feroz das lutas contra a tirania, e uma luta implacável contra os dogmáticos. Outros irmãos dedicaram-se ao progresso da ciência, da cultura e da sociedade. Por essa razão, a Ordem foi perseguida e dada por extinta em 1785. Neste momento entendeu-se que uma Ordem anti-tiranica só poderia sobreviver no máximo segredo. Então, acolhidos nas Lojas Maçônicas, os Illuminati puderam continuar com o seu trabalho até o final do Séc. XX.

A ORDEM ILLUMINATI NA ATUALIDADE

Os governantes invisíveis da humanidade, nos tempos antigos, escolheram o mestre Hassan ibn Sabbath como o primeiro chefe supremo dos iluminados, até que quatrocentos anos mais tarde surgisse outro grande líder designado para a nova dinastia dos illuminati, o mestre Bayezid Ansari. Duzentos anos depois (1776), a chefia da Ordem muda-se para o Ocidente, sendo o novo mestre supremo Adam Weishaupt.

A partir da extinção da Ordem ocorrida em 1785, houve uma expansão mundial, já que diversos membros banidos da Bavária foram espalhados por toda Europa, América e Ásia. Hoje diversas organizações seguem os princípios iluministas, mesmo não usando o denominação 'Illuminati'. Muitas ordens passaram a imitar suas características, porém, algumas, sem a pureza da doutrina que caracteriza o verdadeiro iluminismo. Então, em 1999, duzentos anos depois desde o último grande chefe, os governantes invisíveis novamente escolheram o seu novo representante, o Mestre Paolo Bortel (maçom/rosacruz) para receber a milenar herança e fundar a nova geração da Ordem Illuminati.

Os conhecimentos da tradição foram organizados conforme as antigas instruções milenares, igualando caracteristicamente as organizações de Hassan Sabbath, Bayezid Ansari e Adam Weishaupt. Sob a jurisdição do poderoso Deus, o mestre actual dirige a Ordem, recrutando simpatizantes em todos os países, independente de raças e credos. "A Ordem Illuminati reúne milhares de seguidores sinceros ao redor do mundo. A ideia de uma Nova Ordem de paz, segurança e prosperidade têm atraído grandes lideranças".

ESTRUTURA DA ORDEM ILLUMINATI

A Ordem Illuminati está organizada de modo sigiloso em diversas partes do mundo e do Brasil. Os locais são mantidos em segredo para dificultar a ação de curiosos e demais intrusos. A Ordem divide-se em Lojas Estaduais, Regionais e Municipais. Conta com uma directoria e um Conselho, que é o órgão o máximo de decisão e representação. Como Estruturas Associadas existem: O Círculo Illuminati, destinado a simpatizantes e estudiosos, a Liga Illuminati, para os clericais e membros de ordens religiosas, a Fraternidade Illuminati para os oficiais de carreira das forças armadas, a Juventude Illuminati para os de idade entre 14 a 24 anos, e o Tribunal Illuminati para membros do judiciário.

PRINCÍPIOS DA ORDEM ILLUMINATI

1° Crença em Deus
2° Soberania da Ordem
3° Princípios Iluministas
4° Estudo e desenvolvimento dos mistérios de Deus e do Universo
5° Refundação da Ordem em 1° de Maio de 1776
6° Manutenção do real segredo como forma de união das irmandades
7° Estudo especial nas artes e ciências esotéricas
8° Manutenção do sigilo das actividades
9° Respeito as leis do país

OS TREZE PONTOS PARA A NOVA ORDEM MUNDIAL

1° Moeda mundial
2° Linguagem universal
3° Vigilância
4° Renda mínima
5° Pleno emprego
6° Ensino gratuito até nível superior
7° Repressão total a contravenção e ao crime
8° Saúde e saneamento a nível mundial
9° Planeamento familiar
10° Fim da fome e da miséria
11° Liberdade irrestrita de opinião e manifestação
12° Fim da mendicidade, da prostituição e do trabalho infantil
13° Criação da polícia e do exército da Nova Ordem

Os Solstícios e a Maçonaria

As estações do ano ocorrem porque a Terra possui um eixo de rotação com uma inclinação de 23,5º em relação à perpendicular da orbita da Terra em volta do Sol, a elíptica, que é o mesmo que dizer que o equador da Terra apresenta uma inclinação de cerca de 23,5º em relação ao plano orbital. Esse eixo de rotação fica sempre apontado na mesma direcção ao longo do ano. È essa inclinação que faz com que a incidência da luz solar seja diferente entre o hemisfério norte e o hemisfério sul em grande parte do ano.
À medida que a Terra vai girando em volta do Sol, a inclinação da linha que liga o Sol a determinado ponto da Terra vai variando, fazendo com que a luz solar incida segundo ângulos diferentes ao longo do ano.
Por herança recebida dos membros das Organizações do Ofício, que, tradicionalmente, costumavam comemorar os solstícios, essa prática chegou à Maçonaria contemporânea , mas já influenciada pela Santa Igreja sobre as corporações operativas. Sendo as datas dos solstícios 21 de Junho e 21 de Dezembro, muito próximas das datas celebrativas de São João Batista (24 de Junho), e de São João Evangelista (27 de Dezembro) as mesmas fundiram-se entre os operativos, chegando à actualidade.
Temos então o Solstício de Verão, celebração dedicada ao reconhecimento, e o Solstício de Inverno festa solene celebrada pela Maçonaria dedicada à esperança!
Desde há milhares de anos que os mais diversos povos assinalam os solstícios como datas importantes.
Nuns casos as celebrações revestiam-se de carácter festivo, enquanto noutras as cerimónias mostravam preocupação. É o caso dos Incas que vendo o Sol cada vez mais a norte no solstício de Junho, receavam que não regressasse e imploravam-lhe que retrocedesse.
Hoje a maior parte das Obediências elege os seus Veneráveis Mestres e Grão Mestres a 24 de Junho, ou numa data próxima.


Ptah.'.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Templo : Rito Antigo e Primitivo Memphis Misraim

A título meramente informativo, fica o estudo da planta de um templo do RAPMM

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ágape Maçónico

No decorrer do Ágape Maçónico (que não é mais que o prolongamento da sessão maçónica…) há pelo menos três tipos de brindes com o vinho:
- Chefe de Estado
- Soberanos e Chefes de Estado que em todo o mundo protegem a maçonaria
- Grão-Mestre ou Venerável Mestre)
- Grandes Oficiais
- Aos ilustres visitantes
- Ás Senhoras (Cunhadas).

Por iniciativa do Venerável Mestre ou do Grão-Mestre no caso de um ágape da Grande Loja, este pode tomar a palavra para distinguir algum irmão presente, em que o saúda, e brinda do seu lugar, levantando-se, erguendo o copo e a taça, depois do Mestre-de-cerimónias anunciar solenemente que o Venerável, ou o Grão-Mestre deseja “beber vinho com”, ou brindar ao homenageado em causa, que igualmente de pé, retribui o brinde, e em silêncio, bebe da taça simultaneamente.

Após estes brindes rituais, abre-se um período de brindes livres, em que qualquer maçon presente, pode propor um brinde de sua iniciativa respeitando sempre o espaço em que se encontra . O local escolhido deve ser recatado e discreto, longe dos olhares dos profanos.

Qualquer das sessões de Loja ou de Grande Loja, são realizadas em espaços privativos ou reservados.

Os brindes maçónicos são sempre feitos com vinho tinto, (pólvora negra) e de pé. Começa com o alinhar dos canhões (copos), apresentar armas, e apontar. São retribuídos por todos os maçons com a expressão “Fogo”, excepto no brinde às senhoras, em que também em uníssono proclamam “ás Senhoras” ou em alguns casos a expressão “Hummmmmm!”

Feito o brinde, bebido o vinho de forma ritual, em três tempos, (fogo, fogo bom e fogo à vontade), o copo retoma a sua posição na mesa, também com gesto ritual, sequencial, em três tempos, terminando com o pousar do copo, simultâneo com um ruído seco.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O EVANGELHO DE JUDAS


INTRODUÇÃO

O relato secreto da revelação, que Jesus falou em conversa com Judas Iscariotes, durante uma semana, três dias antes de que ele celebrasse a Páscoa.

O MINISTÉRIO TERRESTRE DE JESUS

Quando Jesus apareceu na Terra, ele executou milagres e grandes maravilhas Para a salvação da humanidade. E desde então alguns [caminharam] de maneira recta, enquanto outros participaram de transgressões, e os doze discípulos foram chamados.
Ele começou a falar com eles sobre os mistérios de além mundo sobre o que aconteceria no fim. Frequentemente ele não aparecia aos seus discípulos como ele mesmo, mas ele se achava entre eles como uma criança.


Um dia Jesus estava com seus discípulos na Judeia, e ele os encontrou reunidos e sentados em atitude piedosa. Quando ele [se aproximou] seus discípulos, [34] reunidos e sentados ofereceram uma oração de acção de graças sobre o pão, [ele] riu. Os discípulos disseram-[lhe], “Mestre, por que estás rindo de [nossa] oração de acção de graças? Nós fizemos o que é certo.”
Ele respondendo disse-lhes, “Eu não estou rindo de vocês. [Vocês] não estão fazendo isto devido às suas próprias vontades, mas sim porque é através disto que seu deus [será] louvado.” Eles disseram, “Mestre, tu és […] o filho de nosso deus.”
Jesus disse-lhes, “Como vocês me conhecem? Verdadeiramente [eu] digo a vocês, nenhum membro da geração das pessoas, que estão entre vocês, me conhecerá.”

OS DISCÍPULOS SE ZANGAM

Quando seus discípulos ouviram isto, começaram a ficar bravos e enfurecidos, e começaram a blasfemar contra Jesus em seus corações. Quando Jesus observou a falta de [entendimento deles, ele disse-] lhes, “Por que esta agitação os enfureceu? Seu deus, que está dentro de vocês, e […], [35] provocou a fúria [dentro] de suas almas. [Deixe] qualquer um de vocês, que seja [bastante forte] entre os seres humanos, manifestar o humano perfeito, e se levante ante minha face.” Todos eles disseram, “Nós temos a força”.

Mas seus espíritos não ousaram ficar de pé ante [Jesus], com excepção de Judas Iscariotes. Ele foi capaz de levantar-se ante Jesus, mas não pôde olhá-lo nos olhos, e Judas virou sua face.
Judas [disse-] lhe, “Eu sei quem tu és e de onde vieste. Tu és do reino imortal de Barbelo, e eu não sou merecedor de proferir o nome daquele que ti enviou.”

JESUS FALA COM JUDAS PARTICULARMENTE

Sabendo que Judas estava reflectindo sobre algo que era exaltado, Jesus disse- lhe, “Afaste-se dos outros e eu lhe contarei os mistérios do reino. É possível você alcançá-lo, mas você sofrerá muito. [36] Pois outra pessoa o substituirá, para que os doze [discípulos] possam vir novamente a se realizar com seu deus.”
Judas disse-lhe, “Quando tu me contarás estas coisas, e [quando] virá o grande dia de luz amanhecer para a geração?” Mas quando ele disse isto, Jesus o deixou.

Na manhã seguinte, depois do que aconteceu, Jesus [apareceu] para seus discípulos novamente.
Eles lhe disseram, “Mestre para onde foste e o que fizeste quando tu nos deixaste?”
Jesus disse-lhes, “Eu fui para uma outra geração grande e santa.” Seus discípulos lhe disseram, “Senhor, o que é a grande geração, que é superior a nós e mais santa que nós, que não está agora nestes reinos?”
Quando Jesus ouviu isto, ele riu e disse-lhes, “Por que vocês estão pensando, em seus corações, na geração forte e santa? [37] Verdadeiramente [eu] digo a vocês que ninguém nascido [deste] éon verá essa [geração], e nenhuma hoste angelical das estrelas regerá aquela geração, e nenhuma pessoa de nascimento mortal pode-se associar com ela, porque aquela geração não vem de […] que se tornou […]. A geração das pessoas dentre [vocês] é proveniente da geração da humanidade […] poder, o qual [… os] outros poderes […] pelo [qual] vocês regem.”
Quando [seus] discípulos ouviram isto, ficaram preocupados em espírito. Não puderam dizer uma só palavra.

Num outro dia apareceu-[lhes] Jesus. Eles disseram [a ele], “Mestre, nós o vimos em uma [visão], porque tivemos grandes [sonhos…] noite […].” [Ele disse], “Por que têm [vocês… quando] [ vocês ] foram se esconder?” [38]

OS DISCÍPULOS VÊEM O TEMPLO E DISCUTEM O OCORRIDO

Eles [disseram, “Nós vimos] uma grande [casa com um grande] altar [nela, e] doze homens—eles são os sacerdotes, nós diríamos—e um nome; e uma multidão de pessoas que está esperando naquele altar, [até] os sacerdotes [… e recebem] as oferendas. [Mas] nós ficamos esperando.” [Jesus disse], “Como são [os sacerdotes]?
Eles [disseram, “Alguns…] duas semanas; [alguns] sacrificam seus próprios filhos, outros suas esposas, em louvor [e] humildade entre si; alguns com os homens; alguns estão envolvidos em [massacres]; alguns cometem uma multidão de pecados e de acções ilegais. E os homens que estão de pé [ante ] o altar invocam teu [nome], [39] e em todas as suas acções deficientes, os sacrifícios são concluídos […].” Depois que disseram isto, eles ficaram quietos, porque estavam preocupados.


JESUS OFERECE UMA INTERPRETAÇÃO ALEGÓRICA DA VISÃO DO TEMPLO

Jesus disse-lhes, “Por que vocês estão aborrecidos? Verdadeiramente eu digo a vocês, todos os sacerdotes que estavam de pé ante aquele altar invocavam meu nome. Novamente eu digo-lhes, meu nome foi escrito nisto […] das gerações das estrelas através das gerações humanas. [E eles] plantaram árvores sem frutos, em meu nome, de uma maneira vergonhosa.” Jesus disse-lhes, “Aqueles que vocês viram recebendo as oferendas no altar—aqueles são vocês. Esse é o deus que vocês servem, e vocês são aqueles doze homens que vocês viram. O gado que vocês viram sendo trazido para o sacrifício são as várias pessoas que vocês desencaminharam [40] diante daquele altar. […] estarão de pé e farão uso de meu nome deste modo, e gerações de piedosos permanecerão leais a ele. Depois disto um outro homem estará lá de pé [pelos fornicadores], e outro [irá] se levantar lá pelos assassinos de crianças, e outro pelos que dormem com homens, e pelos que se privam, e pelo resto das pessoas de poluição, e ilegalidade e erro, e os que dizem, ‘Nós somos como os anjos’; eles são as estrelas que trazem tudo à sua conclusão. Pois foi dito às gerações humanas, “Vejam, Deus recebeu vosso sacrifício das mãos de um sacerdote—isso é, de um ministro do erro. Porém é o Senhor, o Senhor do universo que comanda ‘No último dia eles serão envergonhados’”. [41]
Jesus disse-[lhes], “Parem de sacr[ificar…] o que vocês têm […] sobre o altar, desde que eles estão sobre suas estrelas e seus anjos e já lá chegaram às suas conclusões. Assim os deixem ser [enlaçados] antes de vocês, e os deixem ir [— aproximadamente 15 linhas se perderam—] gerações […]. Um padeiro não pode alimentar toda a criação [42] existente debaixo do [céu]. E […] para eles […] e […] para nós e […].

Jesus disse-lhes, “Parem de lutar comigo. Cada um de vocês tem sua própria estrela, e tod[os —aproximadamente 17 linhas se perderam—] [43] em […] quem veio [… fonte] para a árvore […] desta eternidade […] durante um tempo […] mas ele veio para molhar o paraíso de Deus, e a [geração] que durará, porque [ele] não poluirá o [caminho de vida da]quela geração, mas […] por toda a eternidade.”

JUDAS PERGUNTA A JESUS SOBRE AQUELA GERAÇÃO E SOBRE AS GERAÇÕES HUMANAS

Judas disse a [ele, “Rabbi], que tipo de fruto esta geração produz?” Jesus disse- lhe, “As almas de todas as gerações humanas morrerão. Porém, quando estas pessoas completaram o tempo do reino e o espírito as deixar, seus corpos morrerão, mas suas almas estarão vivas, e eles serão levados.” Judas disse, “E o que fará o resto das gerações humanas?” Jesus disse, “É impossível [44] plantar sementes nas [pedras] e colher seus frutos. [Esta] também é a maneira […] a geração [poluída] […] e a Sophia corruptível […] a mão que criou as pessoas mortais, de forma que suas almas vão até os reinos eternos do alto. [Verdadeiramente] eu lhes digo, […] anjo […] poder poderá ver que […] estes para quem […] gerações santas […].” Depois, que Jesus disse isto, partiu.

Judas disse, “Mestre, como tu escutaste a todos eles, agora também escuta-me, pois eu tive uma grande visão”. Quando Jesus ouviu isto, ele riu e disse-lhe, “Você décimo terceiro espírito, por que tenta sem se abater? Mas fala, e eu serei indulgente com você.” Judas disse-lhe, “Na visão eu me vi sendo apedrejado pelos doze discípulos, que estavam perseguindo- [45] [me severamente]. E eu também vim para o lugar onde […] depois de ti. Eu vi [uma casa…], e meus olhos não puderam [compreender] seu tamanho. Grandes pessoas estavam cercando-a, e aquela casa [ tinha ] um telhado de verdura, e no meio da casa havia [uma multidão—faltam duas linhas—], dizendo, ‘Mestre, leva-me juntamente com estas pessoas’”. [Jesus] respondeu-lhedizendo, “Judas, sua estrela o desviou.” Ele continuou, “Nenhuma pessoa de nascimento mortal é merecedora de entrar na casa que você viu, pois aquele lugar está reservado para o sagrado. Nem o sol nem a lua regerão lá, nem o dia, mas o sagrado lá habitará sempre, no reino eterno com os anjos santos. Olhe, eu lhe expliquei os mistérios do reino [46] e eu lhe ensinei sobre o erro das estrelas; e […] envie-o […] nas doze eternidades.”

JUDAS PERGUNTA SOBRE SEU PRÓPRIO DESTINO

Judas disse, “Mestre, poderia ser que minha semente estivesse debaixo do controle dos regentes?” Jesus respondeu-lhe dizendo, “Venha, que eu [—duas linhas que perderam—], mas isso você sofrerá muito quando você vir o reino e toda sua geração.” Quando Judas ouviu isto, ele disse, “Qual foi o bem que eu recebi? Pois tu me separaste para aquela geração.”
Jesus, respondendo, disse-lhe, “Você se tornará o décimo terceiro, e será amaldiçoado pelas outras gerações — e você regerá sobre elas. Nos últimos dias eles amaldiçoarão sua ascensão [47] para a [geração] santa.”

JESUS ENSINA COSMOLOGIA A JUDAS SOBRE: O ESPÍRITO E O AUTO- GERADO

Jesus disse, “[Venha], para que eu possa lhe ensinar acerca dos [segredos] que nenhuma pessoa [jamais] viu. Pois lá existe um grande e ilimitado reino cuja extensão nenhuma geração de anjos jamais viu, [no qual] há [um] grande [Espírito] invisível, o qual nenhum olho, de qualquer anjo, jamais viu, nenhum pensamento do coração jamais compreendeu, e nunca foi chamado por qualquer nome. “E uma nuvem luminosa lá apareceu. Ele disse, ‘Permita que um anjo nasça para ser meu criado.’

“Um grande anjo, o divino iluminado Auto-gerado, emergiu da nuvem. Por causa dele, quatro outros anjos nasceram de uma outra nuvem, e eles se tornaram criados para o anjo Auto-gerado. O Auto-gerado disse, [48] ‘Permite […] nasça […]’, e nasceu […]. E ele [criou] a primeira luminária para reinar sobre ele. Ele disse, ‘Permita que os anjos nasçam para servi-[lo]’, e miríades, um sem número, nasceram. Ele disse, ‘[Deixe] um éon iluminado nascer,’ e ele nasceu. Ele criou a segunda luminária [para] reinar sobre ele, juntamente, com miríades de anjos para servi-lo. Isso é como ele criou o restante dos éons iluminados. Ele os fez reinar sobre eles, e criou para eles inumeráveis anjos, para assisti-los.

ADAMAS E AS LUMINÁRIAS

“Adamas estava na primeira nuvem luminosa, que nenhum anjo jamais viu entre tudo aquilochamado ‘Deus’. Ele [49] […] que […] a imagem […] e pela semelhança d[este] anjo. Ele fez a incorruptível [geração] de Seth aparecer […] os doze […] os vinte e quatro […]. Ele fez setenta e duas luminárias aparecerem na geração incorruptível, conforme a vontade do Espírito. As setenta e duas luminárias mesmas fizeram aparecer trezentas e sessenta luminárias na geração incorruptível, de acordo com a vontade do Espírito, de maneira que o número delas deveria ser de cinco para cada uma. “Os doze éons das doze luminárias constituem o pai delas, com seis céus para cada éon, de maneira que há setenta e dois céus para as setenta e duas luminárias, e para cada uma [50] [delas, cinco] firmamentos, [para um total de] trezentos e sessenta [firmamentos…]. A elas foi dada autoridade e uma [grande] hoste [inumerável] de anjos, para glória e adoração, [e depois disso também] espíritos virgens, para glória e [adoração] de todos os éons e dos céus e dos firmamentos deles.

O COSMOS, O CAOS, E O MUNDO INFERIOR

“A multidão constituída desses imortais é chamada de cosmos—isto é, perdição—pelo Pai e pelas setenta e duas luminárias, que estão com os Auto- gerado e seus setenta e dois éons. Nele o primeiro humano apareceu com seus poderes incorruptíveis. E o éon que apareceu com sua geração, o éon no qual estão a nuvem do conhecimento e o anjo, é chamado [51] El. […] éon […] depois disso […] dito, ‘Permita que os doze anjos apareçam [para] governar o caos e o [mundo inferior]’. E veja, da nuvem apareceu um [anjo] cuja face relampejava com fogo e cuja aparência foi sujada com sangue. O nome dele era Nebro, que quer dizer ‘rebelde’; outros o chamam Yaldabaoth. Outro anjo, Saklas, também veio da nuvem. Assim Nebro criou seis anjos—assim como também Saklas—para serem assistentes, e estes produziram doze anjos nos céus, com cada um recebendo uma porção nos céus.

OS GOVERNANTES E OS ANJOS

“Os doze governantes falaram com os doze anjos: ‘Permite, cada um de vocês, [52] […] e os deixaram […] geração [—uma linha se perdeu—] anjos’:
O primeiro é [S]eth que é chamado Cristo.
O [segundo] é Harmathoth que é […].
O [terceiro] é Galila.
O quarto é Yobel.
O quinto [é] Adonaios.
Estes são os cinco que regem o mundo inferior e, preponderantemente, o caos.

A CRIAÇÃO DA HUMANIDADE

“Então Saklas disse aos seus anjos, ‘Criemos um ser humano segundo a semelhança e a imagem’. Eles moldaram Adão e sua esposa Eva, que é chamada, na nuvem, de Zoe. Pois por este nome todas as gerações buscam o homem, e cada uma delas chama a mulher por estes nomes. Agora, Sakla não [53] con [trolou…] excepto […] as gera[ções…] isto […]. E o [governante] disse a Adão, ‘Você viverá muito tempo, com seus filhos’”.


JUDAS PERGUNTA SOBRE O DESTINO DE ADÃO E DA HUMANIDADE

Judas disse a Jesus, “[O que] é uma longa duração de tempo, a qual o ser humano viverá?” Jesus disse, “Por que você está desejando saber isto? Aquele Adão, com a geração dele, viveu seutempo de vida no local onde ele recebeu seu reino, com longevidade junto com seu regente?” Judas disse a Jesus, “O espírito humano morre?”

Jesus disse, “Foi por isso que Deus ordenou a Miguel que desse os espíritos das pessoas a elas como um empréstimo, de maneira que elas poderiam oferecer serviço, mas o Altíssimo ordenou a Gabriel que concedesse espíritos à grande geração sem regente sobre ela—isto é, sobre o espírito e a alma. Então, o [resto] das almas [54] [—uma linha se perdeu—].

JESUS DISCUTE A DESTRUIÇÃO DO MAL COM JUDAS E OS OUTROS

“[…] luz [—quase duas linhas se perderam—] ao redor […] deixe […] espírito [isso é] dentro de você mora nesta [carne] entre as gerações de anjos. Mas Deus fez com que o conhecimento fosse [dado] para Adão e aqueles que estavam com ele, de forma que os reis do caos e do mundo inferior não poderiam controlar o conhecimento deles.”
Judas disse a Jesus, “Assim o que farão essas gerações?”
Jesus disse, “Verdadeiramente eu lhe digo, para todos eles as estrelas trazem a conclusão dos assuntos. Quando Saklas completar o lapso de tempo designado para ele, a primeira estrela deles aparecerá com as gerações, e eles terminarão o que disseram que fariam. Então eles fornicarão em meu nome, e matarão as suas crianças [55] e eles irão […] e [—aproximadamente seis linhas e meia se perderam—] meu nome, e ele irá […] sua estrela sobre o [décimo]terceiro éon.”
Depois disso Jesus [riu].
[Judas disse], “Mestre, [por que tu estás rindo de nós]?”
[Jesus] respondeu [e disse], “eu não estou rindo [de vocês] mas sim do erro das estrelas, porque estas seis estrelas vagam, aproximadamente, com estes cinco combatentes, e todos eles serão destruídos junto com suas criaturas.”





JESUS FALA DOS QUE SÃO BATIZADOS, E DA TRAIÇÃO DE JUDAS

Judas disse a Jesus, “Olha, o que farão os que foram baptizados em teu nome?”
Jesus disse, “Verdadeiramente eu digo [a você], este baptismo [56] […] meu nome [—aproximadamente nove linhas se perderam—] para mim. Verdadeiramente [eu] digo a você, Judas, [aqueles que] ofereçam sacrifícios a Saklas […] Deus [— três linhas se perderam—] tudo que é mau.

“Mas você excederá a todos eles. Pois você sacrificará o homem que me reveste.
Seu chifre(sua taça?) já foi elevado, sua ira foi acendida, sua estrela mostrou-se brilhantemente, e seu coração tem […]. [57]

“Verdadeiramente […] seu último […] torna-se [—aproximadamente duas linhas e meia se perderam—], aflija [—aproximadamente duas linhas se perderam—] o regente, desde que ele será destruído. E então a imagem da grande geração de Adão será exaltada, previamente para o céu, a Terra, e os anjos, aquela geração, que é dos reinos eternos, existe. Olhe, a você tudo foi contado. Erga seus olhos para cima e olhe para a nuvem e para a luz dentro dela e para as estrelas que a cercam. A estrela que conduz o caminho é a sua estrela.”
Judas ergueu os olhos e viu a nuvem luminosa, e entrou nela. Os que estavam em pé no chão ouviram uma voz que vinha da nuvem, dizendo, [58] […] grande geração […] … imagem […] [—aproximadamente cinco linhas se perderam—].

CONCLUSÃO: JUDAS TRAI JESUS

[…] Os Altos Sacerdotes murmuraram porque [ele] havia entrado no quarto de hóspedes para fazer sua oração. Mas alguns escribas estavam lá observando cuidadosamente para prendê-lo durante sua oração, porque eles tinham medo das pessoas, desde que ele foi considerado por todos como um profeta. Eles aproximaram-se de Judas e disseram-lhe, “O que você está fazendo aqui? Você é um discípulo de Jesus”.
Judas lhes respondeu como eles desejavam. E ele recebeu algum dinheiro e ele o entregou para eles.


THE GOSPEL OF JUDAS MEYER TRAD PORT DA FRA (Aula Lucis Central)
(Tradução FRA)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Declaração Universal dos Direitos Humanos


Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13.º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14.º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15.º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16.º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17.º
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18.º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20.º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicos do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23.º
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
Artigo 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
Artigo 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.
Artigo 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
Artigo 27.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.
Artigo 29.º
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

All true Masons

All true Masons know that their work is not secret, but they realize that it must remain unknown to all who do not live the true Masonic life. Yet if the so-called secrets of Freemasonry were shouted from the housetops, the Fraternity would be absolutely safe; for certain spiritual qualities are necessary before the real Masonic secrets can be understood by the brethren themselves. Hence it is that the alleged 'exposures' of Freemasonry, printed by the thousands and tens of thousands since 1730 down to the present hour, cannot injure the Fraternity. They reveal merely the outward forms and ceremonies of Freemasonry. Only those who have been weighed in the balance and found to be true, upright, and square have prepared themselves by their own growth to appreciate the inner meanings of their Craft. To the rest of their brethren within or without the lodge their sacred rituals must remain, as Shakespeare might have said, 'Words, words, words. 'Within the Mason's own being is concealed the Power, which, blazing forth from his purified being, constitutes the Builder's Word. His life is the sole password which admits him to the true Masonic Lodge. His spiritual urge is the sprig of acacia which, through the darkness of ignorance, still proves that the spiritual fire is alight. Within himself he must build those qualities which will make possible his true understanding of the Craft. He can show the world only forms which mean nothing; the life within is forever concealed until the eye of the Spirit reveals it.
'The Lost Keys of Freemasonry 'by Manly P. Hall

Alle zutreffenden Maurer wissen, daß ihre Arbeit nicht geheim ist, aber sie stellen fest, daß es allen unbekannt bleiben muß, die nicht das zutreffende Freimaurerleben leben. Dennoch, wenn die sogenannten Geheimnisse der Freimaurerei von den Hausdächern geschrieen wurden, würde die Vereinigung absolut sicher sein; für bestimmte geistige Qualitäten seien Sie notwendig, bevor die realen Freimaurergeheimnisse von den Brudern selbst verstanden werden können. Folglich ist es, daß die angeblichen „Aussetzungen“ der Freimaurerei, unten gedruckt durch die Tausenden und die 10 von Tausenden seit 1730 zur anwesenden Stunde, nicht die Vereinigung verletzen können. Sie decken bloß die Außenformen und die Zeremonien der Freimaurerei auf. Nur die, die in der Balance gewogen worden sind und fanden, um zutreffend zu sein, aufrecht und Quadrat haben sich durch ihr eigenes Wachstum vorbereitet, um die inneren Bedeutungen ihrer Fertigkeit zu schätzen. Zum Rest ihrer Bruder innerhalb oder ohne der Hütte müssen ihre heiligen Rituale, wie Shakespeare gesagt haben konnte, 'Wörter, Wörter, Wörter bleiben. 'Innerhalb des Selbst Maurers wird Sein die Energie verborgen, die, weiter flammend von seiner, die seiend gereinigt wird, das Wort des Erbauers festsetzt. Sein Leben ist das alleinige Kennwort, das ihn zur zutreffenden Freimaurerhütte zuläßt. Sein geistiges Drängen ist der Sprig der Akazie, die, durch die Schwärzung der Unwissenheit, noch prüft, daß das geistige Feuer alight ist. Innerhalb muß er jene Qualitäten errichten, die möglich sein zutreffendes Verständnis von der Fertigkeit bilden. Er kann den Weltnur zeigen Formen, welches Mittel nichts; das Leben innen wird für immer verborgen, bis das Auge des Geistes ihn aufdeckt.
'Die verlorenen Schlüssel der Freimaurerei 'durch Manly P. Hall

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Sociedade Thule


A Sociedade Thule (em alemão: Thule-Gesellschaft) foi uma sociedade secreta, racista e oculta que foi fundada em 17 de Agosto de 1918 por Rudolf von Sebottendorff em Munique. O nome Thule é derivado da ilha mítica Thule.

O seu nome original era “Studiengruppe für germanisches Altertum” (Grupo de estudo para antiguidade germânica), mas em breve ela começou a disseminar propaganda anti-republicana e anti-semítica.
Foi um grupo precursor importante para a fundação do “Deutsche Arbeiter-Partei” (Partido Alemão dos Trabalhadores) que mais tarde se tornaria o NSDAP (Partido Nazista). Teve membros dos escalões de topo do partido, incluindo Rudolf Heß, Alfred Rosenberg, inclusive Adolf Hitler que foi iniciado na Sociedade Thule por Rudolf Heß, enquanto estavam presos no forte de Landsberg. O seu órgão de imprensa foi o “Münchener Beobachter” (Observador de Munique) que mais tarde se tornaria o “Völkischer Beobachter” (Observador do Povo), o jornal do NSDAP. A socidade Thule é também conhecida por estar associada à sociedade secreta Germanenorden.O símbolo associado com o grupo Thule era uma adaga.
Alguns fatos que levaram a ascenção e até mesmo a decadência nazista foi a prática de paganismo entre seus principais membros.
Muitos conhecem que a limpeza étnica judaica conhecida como Solução Final, era a idéia quase que primária de Hitler, mas poucos conhecem o fato do culto de uma seita interna da alta corte do partido ( Hitler, Himmler, Göring, Goebbles e Rudolf Hess ). Essa seita misteriosa conhecida como sociedade THULE, estimulava a prática e costumes nórdicos.
O principal ensinamento desta seita era a prática de uma magia chamada VRILL, que emanecia dos astros celestes que serviam de moradia aos lendários deuses nórdicos. Segundo as lendas nórdicas esta força poderia ser manipulada por homens e que seus primeiros detentores teriam sido os homens arianos que se estabeleceram na região do himalaia a milhares de anos, e que teriam sido os principais descendentes dos deuses, sendo assim, semi-deuses.
Estas idéias foram cultivadas principalmente por Heinrich Himmler ( Comandante Supremo das SS ) e que diziam ser o membro mais fiel a essa doutrina.
Himmler segundo consta arquivos e testemunhas, mandou construir um palácio para todos os altos membros da SS, e que foi erguida com mão-de-obra escrava de judeus, ciganos e outras etnias hostilizadas pelo nazismo. A principal e mais demorada parte do palácio SS que deveria em breve se tornar uma escola militar, era uma sala oval construída exclusivamente para a prática do vrill e onde estavam 12 assentos, uma para cada general ou marechal da SS além do próprio Himmler. Há quem diga que esta seria uma alusão a história do rei Artur e a Távola Redonda.
No centro da sala, que detinha uma estrutura acústica, havia um buraco onde Himmler e seus líderes SS cometiam sacrifícios animais e até mesmo humanos durante sessões da seita. Outras experiências eram praticadas como submeter prisioneiros a um frio extremo até atingir o ponto de hipotermia corporal e que depois tentavam devolver a temperatura normal do corpo colocando prostitutas nuas em cima dos prissioneiros. Alguns sobreviventes dizem que um fogo inigmático emanava do circulo central da sala, que repressentaria para os maçons a energia VRILL.
Estes rituais faziam parte de toda a cúpula nazista e que seriam mais tarde na eventual vitória alemã na guerra, introduzida nos costumes e vida germânica para que assim o plano de conquista mundial ariana fosse bem executada.

TEXTO DO SITE FLAGELO ROMANO

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aristides de Sousa Mendes

Aristides de Sousa Mendes foi o "Schindler português" muito antes de o alemão começar a sua actividade humanitária em prol dos judeus. Atendendo à verdade histórica, Oskar Schindler é que foi o Aristides alemão.
De uma coisa ninguém tem dúvidas: Aristides de Sousa Mendes é um dos maiores símbolos nacionais da II Guerra Mundial. Foi o homem como metáfora do humanismo. Em 1940, Aristides era cônsul de Portugal em Bordéus e, indo contra uma directiva expressa de Salazar para não se concederem vistos a refugiados que quisessem atravessar a França para chegar a Portugal, desobedeceu e passou 30 mil vistos. "Na vida de cada pessoa há uma ou outra oportunidade para se revelar, para mostrar aquilo em que acredita e levar isso até às últimas consequências", diz D. Manuel Clemente, bispo auxiliar de Lisboa. "Ele revelou um sentido de rasgo, um sentido de risco."

No século XX português não há outra figura que tenha mudado tanto - objectiva e materialmente - a vida de milhares pessoas. "Ele representa a desobediência justa", refere António Costa Pinto, historiador e professor do Instituto de Ciências Sociais. "É o exemplo de solidariedade. A sua figura é muito associada ao humanismo do século XX."

No momento crucial da vida na Europa e no mundo, Aristides de Sousa Mendes foi capaz de distinguir o essencial do acessório. "Percebeu que não poderia ficar indiferente à sorte de milhares de pessoas que foram aparecendo no Consulado de Portugal em Bordéus", diz José de Sousa Mendes, sobrinho de Aristides.

Nascido numa abastada família de antigos fidalgos de província, de Cabanas de Viriato, perto de Viseu, Aristides e o irmão gémeo cursam Direito em Coimbra e seguem a carreira diplomática. Perseguido pelo regime sidonista e a I República em geral, após o golpe de 28 de Maio de 1926 é colocado em Vigo, num posto prestigiante e de confiança. A seguir é transferido para Antuérpia, outro posto de confiança, onde ficará nove anos. Com 50 anos é o decano do corpo diplomático.

Em 1938, após Salazar recusar o seu pedido para permanecer na Bélgica, é colocado em Bordéus. Em 1939, com o rebentar da II Guerra Mundial e, em 1940, devido à invasão da França pelas tropas alemãs, milhares de refugiados fogem para sul. Os jardins do Consulado e as ruas vizinhas servem de local de acampamento a milhares de pessoas, das mais variadas nacionalidades, sobretudo judeus, que fogem da perseguição nazi, mas também gente que foge somente da guerra.

Com a proibição de Salazar - que além de presidente do Conselho de Ministros era ministro dos Negócios Estrangeiros - de se passarem vistos a refugiados, sobretudo a "israelitas", Aristides de Sousa Mendes segue a sua formação humanista e católica e desobedece. Passa (com dois dos seus filhos mais velhos) milhares e milhares de vistos àqueles fugitivos, entre os dias 17 e 19 de Junho de 1940. Terão sido passados cerca de 30 mil, nesses escassos dias. "Concede vistos sem olhar a nacionalidades, etnias ou religiões. Graças a ele, Portugal ficou na história como um país que apoiou os refugiados durante a II Guerra Mundial", lembra a historiadora Irene Pimentel. "Aristides marca de forma indelével a história de Portugal porque permitiu reconciliar-nos com a nossa dignidade. Mais do que qualquer outra pessoa da sua época, dignificou o que era ser-se humano e ser-se português", diz Fernando Nobre, presidente da Fundação AMI.

O mais atraente na história de Aristides de Sousa Mendes é ele ser uma espécie de herói vulgar, que está preso "apenas" à sua consciência. Quando se deu a ocupação do Consulado, fechou-se num quarto para reflectir o que deveria fazer. Numa alucinante inquietação, ficou apenas ele e o seu dilema: respeitaria as ordens superiores - o que, aliás, havia feito toda a vida - ou responderia à sua consciência? "Aristides de Sousa Mendes era um homem vulgar, um funcionário ordeiro, com mais de 50 anos e 12 filhos, que nunca se tinha oposto ao regime ditatorial existente em Portugal", conta o jornalista Ferreira Fernandes. "Mas naquela hora respondeu à sua consciência. E isso foi extraordinário."

Continuando a desobedecer às ordens superiores, provou que não tinha vocação de capacho. Pela inacção dos colegas de Bayonne e de Hendaye, desloca-se a estas cidades nos dias seguintes e ele próprio emite mais alguns milhares de vistos. "Segue a sua consciência humanista universal", refere Medeiros Ferreira, historiador e professor universitário. "Opta nitidamente pela desobediência civil. Opta por salvar aquelas milhares de pessoas que estavam nas escadarias do Consulado à espera de um visto salvador."

As perspectivas dos seus actos não se limitavam a ser sombrias. Excediam em perigo mais do que a imaginação humana pudesse conceber. "Fez tudo o que estava ao seu alcance, mesmo que isso lhe custasse a carreira, a vida e o bem-estar da sua família", conta José de Sousa Mendes. No dia 24 de Junho recebe um telegrama de Salazar ordenando-lhe o regresso imediato a Lisboa. "Enfrentou a ira de Salazar, que não podia permitir que um diplomata desobedecesse às suas ordens", relata Irene Pimentel. Após 32 anos de serviço, Aristides de Sousa Mendes (com uma família de 12 filhos) é demitido compulsivamente sem direito a qualquer reforma ou indemnização. Além disto, é interditado de exercer advocacia e os filhos de frequentarem a universidade. O irmão também é demitido do serviço diplomático. A sua vida estilhaça-se por completo: desmorona-se em prol de um ideal. "Mas quem atinge assim o pico, atinge a glória", afirma D. Manuel Clemente.

Há uma grande presença de Deus na sua vida. O cônsul coloca o seu catolicismo acima de tudo. "Viveu a vida como responsabilidade, a vida como encargo, a vida como compaixão. Actuou de maneira exemplar na história portuguesa e da Humanidade", resume D. Manuel Clemente. Foi um homem conservador, que se adaptara ao regime do Estado Novo, e que levou o seu cristianismo até às últimas consequências.

Alberga no seu palácio de Cabanas de Viriato muitas famílias de refugiados, hipotecando para o efeito todo o recheio. Já na miséria, é auxiliado pela Comunidade Israelita de Lisboa a partir de 1941, sendo muitos dos seus filhos chamados por aqueles que haviam sido salvos, sobretudo a partir dos Estados Unidos e do Canadá. "Aquilo que mais admiro foi a capacidade de ter aguentado a vida nos quase 14 anos que se seguiram àquele acontecimento", sublinha José de Sousa Mendes. "O seu mundo desabou totalmente."

Em 1945, terminada a Guerra, tendo feito uma exposição para tentativa de reapreciação do seu processo, não recebe resposta. A situação de miséria agrava-se. Em 3 de Abril de 1954 morre, no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa, desonrado e sozinho (os filhos já tinham todos emigrado para a América), acompanhado apenas por uma sobrinha.

Ainda hoje a figura de Aristides de Sousa Mendes é controversa. "A nível da diplomacia, há quem diga que o dever de obediência deveria estar acima da sua atitude humanitária", conta Irene Pimentel. "Eu acho que não. É precisamente nestas alturas que se vê a postura dos seres humanos." Pormenor importante: por incrível que pareça, Aristides de Sousa Mendes só foi reabilitado nos anos 80 do século XX - e muito por pressão exterior. Foi primeiro elogiado nos Estados Unidos e em Israel. É considerado o justo entre os justos.

RTP in Aristides de Sousa Mendes

terça-feira, 10 de novembro de 2009

V.I.T.R.I.O.L.

VITRIOL ou V.I.T.R.I.O.L. é a sigla para a expressão latina "Visite Interiorem Terrae, Rectificandoque, Invenies Occultum Lapidem", quer dizer: Visite o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta.
VITRIOL é, portanto, a sigla composta das iniciais das palavras em Latim, que integram a frase: “Visita Interiora Terrae Rectificandoque Invenies Occultum Lapidem”, ou seja, “Visita o Interior da Terra e Retifique Integralmente a Oculta Lápide”. Existe toda uma complexa explanação alquímica, para explicar o que venha a ser “Oculta Lápide” ou “Pedra Oculta”, também conhecida como “Pedra Filosofal” ou “Pedra do Sábio”.
Esta SIGLA esta presente na câmara de reflexão, é a mensagem ao homem que morre para o mundo profano e renasce na procura do segredo da iniciação.
A “procura” no seu interior!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Meu Juramento


Há anos, muitos anos, quando prisioneiro
eu pagava o preço da liberdade;
quando os amigos, o amor e a ventura
na sepultura haviam-me esquecido,
fiz entao um inviolável juramento,
de lutar pela verdade e o direito,
sacrificar a juventude e o conforto,
a paz dos dias e langor das noites,
enquanto no mundo feito masmorra
as cadeias acorrentarem o homem,
enquanto a desgraça e o pranto em cortejo
seguirem o trabalhador, do berço à cova.
Sim, há anos, muitos anos, eu encerrado
em escura solidão fiz este juramento
e por única testemunha tive a noite.

tradução: J.Guinsburg